segunda-feira, 15 de março de 2010

Meditação Matinal!

16 de março
Pág. 81
O Fracasso da Fé de Abraão
Tomou [Abraão] pão e um odre de água, pô-los às costas de Hagar, deu-lhe o menino e a despediu. Gên. 21:14.
Abraão aceitara sem pôr em dúvida a promessa de um filho, mas não esperou que Deus cumprisse a palavra no tempo e maneira que Ele o entendia. Foi permitida uma demora para provar sua fé no poder de Deus; mas ele não pôde suportar a prova. Achando impossível que lhe fosse dado um filho em sua avançada idade, Sara sugeriu, como um plano pelo qual o propósito divino poderia cumprir-se, que uma de suas servas fosse tomada por Abraão como segunda mulher. A poligamia se tornara tão espalhada que deixara de ser considerada como pecado; mas nem por isso deixava de ser uma violação da lei de Deus, e era de resultado fatal à santidade e paz na relação da família. ...
Se bem que fosse pelos rogos encarecidos de Sara que ele desposara Hagar, ela o censurava agora como o faltoso. Desejava banir sua rival; mas Abraão recusou-se a consentir nisto; pois Hagar seria mãe de seu filho, como ele ansiosamente esperava, o filho da promessa. ... "E afligiu-a Sarai, e ela fugiu da sua face." Gên. 16:6-13.
Hagar se encaminhou para o deserto, e, quando repousava ao lado de uma fonte, sozinha e sem amigos, apareceu-lhe um anjo do Senhor, sob a forma humana. ... Ordenou-lhe: "Torna-te para a tua senhora, e humilha-te debaixo de suas mãos". Gên. 16:9. ... E, como uma lembrança perpétua de Sua misericórdia, foi-lhe ordenado chamar a seu filho, Ismael - "Deus ouvirá".
Quando Abraão tinha quase cem anos de idade, a promessa de um filho foi-lhe repetida, com a informação de que o futuro herdeiro seria filho de Sara. Mas Abraão ainda não compreendeu a promessa. ...
O nascimento de Isaque, trazendo a realização de suas mais caras esperanças, após uma espera da duração de uma vida, encheu de alegria as tendas de Abraão e Sara. Mas para Hagar este acontecimento foi a destruição de suas aspirações enternecidamente acalentadas. Ismael, agora um rapaz, fora considerado por todos no acampamento como o herdeiro da riqueza de Abraão, e das bênçãos prometidas a seus descendentes. Agora foi subitamente posto de lado; e, em seu desapontamento, mãe e filho odiaram o filho de Sara. O regozijo geral aumentou a sua inveja, até que Ismael ousou zombar abertamene do herdeiro da promessa de Deus. Sara viu na disposição turbulenta de Ismael uma fonte perpétua de discórdias, e apelou para Abraão, insistindo que Hagar e Ismael fossem despedidos do acampamento. ...
A instrução proporcionada a Abraão, no tocante à santidade da relação matrimonial, deve ser uma lição para todos os tempos. Patriarcas e Profetas, págs. 145-147.
17 de março
Pág. 82
O Supremo Teste da Fé de Abraão
Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; oferece-o ali em holocausto, sobre um dos montes, que Eu te mostrarei. Gên. 22:2.
Numa visão da noite, em seu lar em Berseba, quando tinha cento e vinte anos de idade, Abraão recebeu a alarmante ordem: "Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; oferece-o ali em holocausto, sobre um dos montes, que Eu te mostrarei." Gên. 22:2. Seu filho, seu único filho, o filho da promessa, a ser sacrificado. Não houve mais sono para Abraão naquela noite. ... Deus lhe prometera que seu nome seria perpetuado em Isaque, mas ali estava um teste severo de sua fé. Abraão se apegara à promessa de um filho de sua própria esposa Sara, e Deus havia cumprido Sua promessa. ... Deixara Ismael fora de questão, dizendo: "Teu único filho, Isaque". ...
Deus já lhe havia dito que através de Isaque sua semente seria como a areia do mar em multidão. Ao sair naquela noite para fora, pareceu ouvir a divina voz que o chamara da Caldéia cinqüenta anos antes e lhe dissera: "Olha para os céus e conta as estrelas, se é que o podes. ... Será assim a tua posteridade." Gên. 15:5. Pode ser a mesma voz que lhe ordena matar o filho? Lembra-se da promessa: "Farei a tua descendência como o pó da terra; de maneira que, se alguém puder contar o pó da terra, então se contará também a tua descendência." Gên. 13:16. Não é a voz de um estranho que lhe ordena oferecer seu filho como sacrifício? Pode Deus contradizer-Se? Cortará Ele a única esperança de cumprimento da promessa? Deve ele ficar sem o filho?
Mas Abraão não argumenta; ele obedece. Sua única esperança é que o Deus que pode fazer todas as coisas ressuscite seu filho dos mortos. É erguido o cutelo, mas este não desce. Deus fala: "É suficiente." A fé do pai e a submissão do filho foram plenamente provadas. "Agora sei que temes a Deus, porquanto não Me negaste o filho, o teu único filho." Gên. 22:12.
A prova de Abraão foi a mais severa que já pôde sobrevir a um ser humano. Tivesse ele então ignorado a Deus, não teria sido nunca chamado o pai dos fiéis. Tivesse ele se desviado da ordem divina, o mundo teria perdido este rico exemplo de fé em Deus e vitória sobre a descrença. ...
Nada é precioso demais para se dar a Deus. A confiança na divina Palavra levará ao cumprimento dessa Palavra. Carta 110, 1897.
18 de março

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