quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Os Puros de Coração Bem-aventurados os puros de coração, pois verão a Deus. Mateus 5:8 De todas as bem-aventuranças, essa é a minha favorita. Ela conduz à bênção maior: ver a Deus. “Eles verão a Sua face, e o Seu nome estará em suas testas”, promete o livro de Apocalipse em seu último capítulo (Ap 22:4). Assim, a antiga oração de Moisés – “Peço-te que me mostres a Tua glória” (Êx 33:18) – se cumprirá não apenas para uma pessoa, mas para todo o povo de Deus. Na sexta bem-aventurança, Jesus relaciona essa bênção suprema ao supremo traço de caráter: “Bem-aventurados os puros de coração.” Essas palavras são um convite e um desafio. Elas nos assustam porque repreendem a maneira como as pessoas à nossa volta vivem e a maneira como nós tendemos a viver. Elas são um chamado para vivermos de forma mais sublime, mais centrada em Deus, lembrando-nos de que “a santidade, ou seja, a semelhança com Deus, é o alvo a ser atingido” (Ellen G. White, Educação, p. 18). Jesus está preocupado com a fonte de nossa vida: nosso coração. O mundo olha para as aparências; Ele olha para o nosso coração. O mundo está repleto de impureza de atos, palavras e imaginação, por isso Ele nos convida para a pureza na fonte. A pureza de coração vai além da pureza moral, apesar de incluí-la. A pureza de coração denota uma vida que coloca Deus em primeiro lugar; uma vida centrada nEle, devotada à Sua vontade e à Sua glória; um coração pelo qual Charles Wesley orou: Oh! Por um coração para louvar meu Deus, Um coração de pecados liberto, Um coração que bebe sempre de Seu sangue, Tão abundantemente derramado por mim. Um submisso, humilde e contrito coração, Acreditando, de forma verdadeira e clara, Que nem a vida nem a morte podem me separar, DAquele que habita dentro de mim. Um coração renovado em cada pensamento, E repleto do amor divino, Perfeito, reto, puro e bom, Uma cópia, Senhor, do Teu coração. Deus da graça, concede-me esse coração hoje! Fonte: meditação matinal 2012-IASD

terça-feira, 30 de outubro de 2012

“A razão pela qual essa tentativa (de descobrir a felicidade em outra coisa que não Deus) não pode ser bem-sucedida é a seguinte: Deus nos criou como um homem inventa uma máquina. Um carro é feito para ser movido a combustível. Deus concebeu a máquina humana para ser movida por Ele mesmo... Deus não pode nos dar uma vida de paz e uma felicidade distintas Dele mesmo, porque fora Dele elas não se encontram. Tal coisa não existe.” C.S.Lewis, in Cristianismo Puro e Simples

Source: www.esbocosermao.com

domingo, 28 de outubro de 2012

A REDENÇÃO
Texto por: Pr. Albino Marks


A Escritura assim descreve a criação do homem: “Disse Deus: ‘Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança’… Eis que era muito bom” . – Gn 1;26 e 31 –Almeida Revista e Atualizada.

O primeiro homem, Adão, foi criado à imagem e semelhança de Deus, trazendo em seu caráter e aparência física a glória do Criador. “Deus disse: façamos o homem”. Não era um homem, mas o homem, trazendo em si a identidade perfeita do Criador. Deus apresenta a razão fundamental para este ato: “Todos aqueles que são chamados com o meu nome e que criei, formei e fiz para minha glória” . – Is. 43:7 – Tradução Ecumênica da Bíblia. 

Incompreensivelmente o primeiro Adão, o homem, falhou na missão de glorificar o Criador.

O segundo Adão, Cristo Jesus, veio revelar a glória do caráter de Deus e para glorifica-lo. Veio como o Homem. Veio como o primeiro Adão, sem a mancha do pecado, ainda que assumindo em seu corpo as consequências de quatro mil anos de pecado. Ele não veio na gloriosa estrutura física do primeiro Adão, mas mesmo carregando o fardo das consequências do pecado, desenvolveu uma estrutura harmônica e perfeita em sabedoria - mental; estatura - física e graça - relacionamento social. (Lc 2:52). 

No dia em que o pecado entrou em nosso mundo, Deus revelou o plano da redenção. O pecador culpado recebeu a oferta do perdão, mediante a morte substituta de Jesus em lugar do condenado. O símbolo escolhido por Deus para tipificar o sacrifício substituto de Jesus foi o cordeiro. 

Jesus não morreu a morte comum a todos os homens e muito menos a morte de um fora da lei. Jesus não morreu a morte que todos os humanos morrem como consequência do pecado, porque Ele não foi vencido pelo pecado. Dentro do contexto de que o salário do pecado é a morte, Jesus não podia morrer, porque Ele viveu “sem pecado” . – Hb 4:15 – Almeida Revista de Atualizada.

Jesus não morreu a morte de quem foi condenado e, portanto, seus algozes não Lhe tiraram a vida, matando-O. Jesus mesmo declarou: “Ninguém me tira a vida” . – Jo 10:18 – Tradução Ecumênica da Bíblia. 

Na sequência declara: “Mas eu a dou livremente. Tenho poder de entregá-la e poder de retomá-la” . – Jo 10:18 – Bíblia de Jerusalém. Jesus entregou-se a Si mesmo, por livre escolha e foi oferecido por Deus o Pai como o sacrifício substituto para expiar a culpa do pecado do homem caído. Para tipificar esta morte-sacrifício, Deus escolheu o símbolo mais perfeito existente em nosso mundo – o cordeiro. (Leia mais em Estudo Adicional)

quinta-feira, 25 de outubro de 2012


Conversa interior: Como fazê-la funcionar

Publicado em  por Blog Sétimo Dia



Quando crianças, costumávamos caçoar daqueles que víamos falando sozinhos, não é certo? Ríamos e dizíamos que estavam ficando birutas! Porém, os psicólogos dizem que todas as pessoas fazem isso diariamente. Falamos conosco mesmos sem parar e o que nos dizemos afeta permanentemente nossos pensamentos, interpretações e comportamento. Guiamo-nos, humilhamo-nos, apoiamo-nos, criticamo-nos, motivamo-nos e duvidamos de nós mesmos nesse diálogo interior.
O que nos dizemos pode pressionar-nos, fazer-nos desmaiar, acalmar-nos ou fazer-nos vencer nossos temores. Suponhamos que você esteja procurando um emprego e lê um anúncio interessante. E agora, deve apresentar-se para a entrevista? Muito vai depender do que dirá a si mesmo. Se pensar: “Puxa, nunca conseguirei aquele emprego. Não há possibilidade alguma de me escolherem”, é quase certo que não fará qualquer tentativa a respeito. Porém, se disser: “Bem, esse é um desafio, mas acho que posso conseguir. Vou tentar”, o modo positivo de encarar a situação vai encorajá-lo a marcar a entrevista.
Por estranho que pareça, a conversa consigo mesmo é como uma profecia. Aquilo que por tanto tempo você pensa que irá acontecer, acaba se concretizando.

Como interpretamos os acontecimentos no autodiálogo

Outro fato interessante quanto à conversa consigo mesmo, é que ela afeta a maneira como interpretamos os acontecimentos. Muitos entendem que tudo o que acontece em sua vida faz com que se sintam zangados, ofendidos, abatidos ou ansiosos. Graças ao trabalho de Albert Ellis, Aaron Back e Daniel Melchenbaum, só para mencionar uns poucos, sabemos que é nossa atitude mental diante das ocorrências da vida, o que realmente produz reações diante de qualquer situação.
Por exemplo, um rapaz traz para a namorada uma dúzia de rosas vermelhas. Ela o observa chegando e pensa: “Ele realmente me ama. Sou preciosa para ele. Ele se lembrou do meu aniversário!” Qual, você pensa, será sua reação? Positiva, sem dúvida. Mas, por outro lado, suponhamos que ela diga a si mesma: “Esse sujeitinho! Ele sabe que descobri que ele tem saído com a Patrícia e agora traz flores para me agradar! Não quero mais nada com ele!” Como a namorada irá enfrentá-lo agora? Provavelmente de maneira pouco amistosa. Mesmo que ele diga, meloso: “Mas é somente a você que eu amo”, se ela não mudar de idéia a seu respeito, a reação será negativa.
Se ela ficará deprimida ou não vai depender do que dirá a si mesma. Imaginemos que cisme: “Eu não sirvo para nada. Ninguém gosta de mim e é por isso que ele está saindo com outra”, então é quase certo que tal pensamento diminuirá seu amor-próprio, e possivelmente lhe trará uma depressão. Se, contudo, diz a si mesma, “Alegro-me por ter descoberto como ele é. Mereço algo melhor. Estou disposta a esperar por alguém que me ame como mereço”, então poderá esquecer mais rapidamente o acontecido.
Você percebeu que não é propriamente o evento que afeta os sentimentos, porém o que cremos e nos dizemos sobre ele.

Conversa interior negativa

Uma das histórias bíblicas que ilustra quão poderosa é a conversa consigo mesmo acha-se em I Reis 18 e 19. Nela Deus pede a Elias para confrontar o Rei Acabe, a Rainha Jezabel e seus 450 profetas de Baal, a fim de pôr às claras quem era mais poderoso – Baal ou o Deus de Israel. Após um longo dia, depois de observar os profetas de Baal gritarem e suplicarem a seu deus sem êxito, Elias entra em cena e faz uma oração simples. Subitamente, o sacrifício que havia sido encharcado com água é devorado por um raio do céu. Tão logo Elias orou pedindo que a seca de três anos terminasse, os céus “se enegreceram com nuvens e vento, e veio uma grande chuva” (I Reis 18:45).
Que dia vitorioso para o profeta e todos os adoradores de Deus! O poder divino se manifestou diante de todos. Mas é estranho que logo depois desse triunfo, Elias ficou tão temeroso diante de Jezabel que não somente fugiu para o deserto para se esconder, como também desejou a morte: “Toma agora a minha vida” (I Reis 19:4). Isso parece incrível! Como pôde Elias num minuto ter experimentado o grande poder de Deus, e em seguida fugir amedrontado?
Esse é um bom exemplo de uma irracional conversa interior. Provavelmente Elias tenha cogitado: “É melhor eu sair daqui. Jezabel vai me matar. E se Deus não puder me ajudar? Estou perdido!” Embora o profeta estivesse cercado por patentes mostras do poder de Deus, sua conversa negativa o derrotou.

Fugindo do negativo

Graças a Deus podemos livrar-nos da conversa interior negativa e fazer com que nossos pensamentos trabalhem a nosso favor, e não contra nós. Como? Experimente estes cinco passos:
Primeiro: ouça sua conversa interior e treine-se para ouvir os exatos pensamentos que produzem suas emoções. Visto que nossas atitudes e crenças se desenvolvem através da vida e, por vezes, resultam do feedback que recebemos de pessoas queridas, professores, amigos, etc., elas tendem a ocorrer num nível inferior de consciência. Sintonizando os pensamentos, identificando-os e avaliando-os, podemos decidir como vamos reagir a uma determinada situação. Podemos mudar os pensamentos que nos levam ao fracasso somente se primeiro os reconhecermos. Se você não os identificar, eles continuarão a dominar sua mente.
Segundo: Identifique as mensagens desfavoráveis em seu diálogo interno. Esclareça o que está desvirtuando e debilitando seus pensamentos. Palavras-chaves como “nunca”, e “sempre” são absolutas. Afirmações como “Nunca entrarei no time” ou “Sou sempre um fracasso”, não somente são destrutivas como também irracionais. Suponhamos que você queira praticar um novo tipo de esporte – esquiar, por exemplo. Se cai com freqüência, tende a ficar frustrado. Em sua conversa interior você poderá ouvir o corpo dizer que está fora de forma e que devia se preparar melhor para o que pretende. Não é assim? Se é, faça algo a respeito. Fique nos declives mais fáceis, tome lições de esquiação, adote um plano diário de treinamento. Caso porém, ao ouvir a conversa interior, disser a si mesmo: “Sou burro e nunca aprenderei a esquiar”, isso está indicando que você impôs barreiras ao próprio sucesso.
Terceiro: Procure livrar-se das palavras negativas, dizendo a si mesmo: “Chega!” Esse posicionamento o ajudará a escapar do ciclo negativo no qual provavelmente se encontra. Quanto mais cedo puder excluir essas atitudes, tanto melhor.
Quarto: Substitua a conversa negativa por posturas positivas. Inserir o positivo tão depressa quanto possível é a chave. Por exemplo, se você se apanhar dizendo: “Nunca passarei no exame”, interrompa esse pensamento negativo imediatamente e substitua-o por outro mais racional e correto, tal como, “Posso passar se me preparar adequadamente para o exame. Não sou bobo. Já passei em outras provas. Vou começar a estudar neste minuto”. Esse pensamento não somente é mais verdadeiro, como também substitui a atitude negativa por uma positiva e produtiva.
Quinto: Mantenha um relacionamento íntimo com Deus, permitindo que Ele habite em você, de modo que Sua paz e palavra estejam no interior do coração, “em toda sabedoria” (Colossenses 3:16). Uma vida dedicada a Deus motiva-nos a dizer: “Cristo vive em mim” (Gálatas 2:20), e mostra que escolhemos ser influenciados por Sua Palavra. Ao passo que os pensamentos de outras pessoas têm origem em suas próprias mentes e são afetados por si mesmas e por outros, os cristãos crêem que podem ser influenciados pela conversa interior que tem sua origem no reino espiritual. Em outras palavras, a mente humana pode achar novos recursos em Deus, o qual tem condições de direcionar e aprimorar o diálogo interior. Pensamentos como “Não sou bom para nada” podem ser transformados em “Deus me ama tanto que enviou Seu Filho para morrer em meu lugar e conceder-me vida eterna. Sou valioso para Ele” (João 3:16). Mensagens do tipo “estou só e não tenho ninguém” podem ser trocadas pelas confortadoras palavras de Cristo: “Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós” (João 14:18).
Os pensamentos de Paulo, quando compreendidos à luz da importância de uma conversa interior positiva, revestem-se de um novo significado: “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama — se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai… e a paz de Deus que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus” (Filipenses 4:8-9, 7).
Repetindo esses passos, você poderá adquirir o hábito de pensar positivamente. Seja paciente consigo mesmo. Pode levar semanas ou meses a refutação de seu repertório de mensagens negativas. Identificar essa espécie de “endoutrinação própria” e substituí-la por um diálogo interior mais saudável tomará algum tempo, assim como demanda tempo romper com um velho hábito. Pode exigir muito esforço, mas no fim valerá a pena. Você ficará surpreso de como se tornará mais eficiente cada dia, desfrutando uma vida mais saudável, mais feliz e produtiva.
Nancy J. Carbonell (Ph.D., Andrews University) é professora associada de psicologia na Universidade Andrews. Seu endereço postal: Andrews University; Berrien Springs, Michigan 49104; EUA. E-mail: carbonel@andrews.edu


Não Mais Solidão
Publicado em 24/10/2012 por Blog Sétimo Dia

Eu estarei com você e o protegerei em todos os lugares aonde você for. … Eu não o abandonarei. Gênesis 28:15, NTLH.
“Meu Deus, eu me sinto tão sozinho!” Quão freqüentemente esse clamor angustiante extravasa do coração das pessoas. A solidão é uma epidemia da nossa era. E, às vezes, as pessoas mais solitárias são aquelas que se encontram rodeadas de pessoas ocupadas demais para se preocuparem.
Em sua solidão, as pessoas buscam soluções rápidas para preencher o vazio. Em pouco tempo se encontram fazendo certas coisas, muitas das quais jamais sonharam em fazer – tomando pílulas, injetando heroína, unindo-se a gangues de rua, tomando bebidas alcoólicas, vegetando diante da televisão ou tela de cinema, volvendo-se à prostituição, adquirindo bens materiais – e a lista continua.
E quando a alta da emoção passa, as coisas se desgastam e a música fenece, a solidão retorna maior e mais vazia do que antes.
A solidão não faz acepção de pessoas. Todos nós enfrentamos pontos baixos na vida. A quem nos volvemos nesses momentos? Aonde vamos?
Jacó, no exílio, ameaçado de morte pelo irmão irado e separado de seus familiares pela primeira vez na vida, atingiu um ponto baixo que pareceu cobrir-lhe de trevas a própria alma. Deitado no solo com uma pedra por travesseiro, esse jovem tão acostumado à cordialidade da família se sentiu desamparado pelo próprio Deus em quem fora ensinado a confiar.
Nesse momento, Deus lhe deu um sonho que desde então provê esperança para homens e mulheres solitários. Enquanto Jacó dormia, viu uma escada que ia da terra ao Céu, com anjos subindo e descendo por ela. Essa escada representava o amor e cuidado de Deus, Sua acessibilidade, Sua interminável vigilância e envolvimento com os seres que Ele criou. Além desse poderoso símbolo da proximidade de Deus, o Senhor prometeu a Jacó protegê-lo e estar sempre com ele.
Gostou das palavras? O que Deus disse a Jacó tanto tempo atrás, Ele ainda diz hoje a cada um de nós, inclusive a você! Você nunca está sozinho! Deus está com você quando dEle precisa. Não é preciso enfrentar fila por Ele estar ocupado em algum lugar ao percorrer o Universo. Ele já está à sua frente, ouvindo o seu clamor antes mesmo que você clame.
Pr. Mark Finley – Sobre a Rocha.
EU TE AGRADEÇO

Senhor, eu te agradeço a vida que me deste,
o ar que respiro, o sol e o céu cheio de estrelas,
os pássaros que estão cantando, alegres, pelas
campinas a florir, no mundo que fizeste.

Eu te agradeço a luz que os píncaros reveste
de cores que ninguém pudera concebê-las,
e as fontes de cristal que sempre sonho vê-las
sussurrando canções que tu lhes compuseste.

Eu te agradeço o riso inocente das crianças,
que semeiam na terra alegres esperanças,
enchendo os corações de cânticos de amor...

Eu te agradeço a paz que me consola e anima,
e tudo quanto é bom e que me vem de cima,
de onde me vês aqui, por onde quer que eu for.

Autor: Jonathas Braga 

SONETO

Quando me oprime o peso do pecado,
Confusa, o olhar não ergo ao Criador;
Levanto o coração fiel, Senhor,
A Vós, por nosso amor crucificado.

Escudo em Vossas chagas tenho achado
Contra a ira divina e seu rigor;
Segura estou em Vós de que o temor
Em esperança e paz será mudado.

Em vossa última noite suplicastes:
“Une, ó Pai, lá nos céus, quem em mim crê.”
Foi por nós Vossa prece derradeira.

Sem medo, pois, e (glória a Vós) com fé
Minh’alma louva o zelo em que obrastes
Com Vossa vida, minha culpa inteira.

Autora: Vittoria Colonna
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De Nada Terei Falta


De nada terei falta. Salmo 23:1

Todo mundo tem um salmo predileto, mas há um universalmente aclamado por causa de seus dizeres: Salmo 23, o salmo do bom pastor. Entre as muitas reflexões sobre esse salmo, um escritor da geração passada, G. Henderson, escreveu: “Do que não terei falta? O dedo da fé desliza pelo teclado e tira 11 notas distintas. Ouça-as.”

Atualizando a linguagem de Henderson e aperfeiçoando os pontos apresentados por ele, temos o seguinte:

Não terei falta de descanso, pois Deus me faz deitar em verdes pastagens. 
A pastagem é macia e refrescante. Apoio a cabeça e relaxo no chão.
Não terei falta de restauração, pois Ele me conduz às águas tranquilas. Um grande gole de água pura e fresca – o que poderia ser melhor para saciar minha sede e restaurar-me?
Não terei falta de orientação, pois Ele me guia. Em meus relacionamentos, em minha família, em meu futuro preciso de ajuda que não encontro em mim mesmo. Louvado seja Deus, Ele é quem me guia!
Não terei falta de amizade, pois Deus está comigo. Ele promete: “De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei” (Hb 13:5, ARA). Mais precioso do que qualquer companhia humana é o meu Senhor; mais forte do que qualquer laço carnal é o Seu amor.
Não terei falta de proteção, pois a vara e o cajado de Deus me sustêm. Ele estende Sua mão para me amparar. Em todo lugar, a todo momento, Ele está pronto a me ajudar.
Não terei falta de sustento, pois Ele prepara um banquete para mim. Ele me convida para a Sua sala de jantar, e Seu estandarte sobre mim é o amor.
Não terei falta de alegria, pois Ele unge minha cabeça com óleo. Como o óleo sagrado que escorreu pela barba de Arão, as bênçãos de Deus são derramadas sobre mim. Nunca falham.
De nada terei falta, pois o meu cálice transborda. Jesus é tudo o que eu preciso, hoje e sempre.
Não terei falta de felicidade, pois a bondade e a misericórdia me seguirão. 
O que mais posso desejar?
Não terei falta de glória daqui por diante, pois habitarei na casa do Senhor para sempre. Apenas estar ali, apenas ver Jesus – será a glória.
meditações diárias, IASD 2012

quarta-feira, 24 de outubro de 2012


Motivo de alegria


Meus irmãos, considerem motivo de grande alegria o fato de passarem por diversas provações, pois vocês sabem que a prova da sua fé produz perseverança. Tiago 1:2, 3, NVI

Você alguma vez já se frustrou com situações da vida e se perguntou por que Deus “permitiu” que acontecessem, quando Ele tem o poder para impedir que ocorram? Encontrei um texto que realmente me deixou chocada, mas era justamente o que eu precisava naquele momento: “Cada um tem suas próprias batalhas a travar, sua própria experiência cristã a obter, a certo respeito, independentemente de qualquer outra pessoa; e Deus tem lições para cada um aprender por si, que nenhum outro pode aprender por ele. [...] Nosso Pai celeste mede e pesa toda prova antes de permitir que ela sobrevenha ao crente. Considera as circunstâncias e força daquele que há de estar sob a experiência e provação de Deus, e jamais permite que as tentações sejam maiores que a capacidade de resistência” (Nossa Alta Vocação, p. 321). Imagine isto – Deus mede e pesa cada provação. Se Ele me dá uma prova, sabe que posso superá-la.

Descobri essa citação quando questionava a morte de um querido amigo, um maravilhoso cavalheiro cristão que morreu na força da vida, deixando uma jovem esposa e duas lindas menininhas. Cerca de um ano mais tarde, perdemos outro jovem colega para o câncer. Ele deixou a esposa e três filhos pequenos. Por que, Senhor, permites que Teus filhos passem por essas provas? Agora entendo que Deus permite o sofrimento – que Satanás causa, não Deus – para que possamos ver o resultado do pecado e volver-nos para Deus. Tiago acertou quando escreveu o texto de hoje.

Aprender a adorar a Deus em meio às minhas provas me capacitou a considerá-las motivo de toda alegria, a aceitar que posso não entender agora o que estou passando, mas saber que meu Pai celestial tem o controle de tudo. É impressionante como o Senhor usou esses incidentes para me preparar para lidar com um câncer que se desenvolveu rapidamente e provocou a morte de minha mãe. Em meio a tudo isso, nossa família ainda conseguiu considerar esse fato como motivo de alegria; ela não sentiu dor e a químio não lhe causou mal-estar. Ela faleceu sabendo que a próxima voz que haverá de ouvir será a do Pai celeste recebendo-a em casa.

Senhor, ajuda-me a ver o sofrimento como Tu o vês.

Lynn Smith

segunda-feira, 15 de outubro de 2012


A Luz do Amor


Vós sois a luz do mundo. Mateus 5:14

O amor ilumina a vida das pessoas. Traz calor e alegria ao coração dos amigos. Uma antiga canção que talvez você tenha ouvido, intitulada “Você é o Brilho do Sol”, diz que mesmo durante os dias de céu escuro a pessoa para quem se canta essa canção torna feliz a pessoa que canta.

Paul Brand fez isso para alguns amigos seus – os leprosos. Um dia, não muito tempo depois de sua chegada ao Hospital Cristão de Vellore, Índia, viu-se face a face com uma necessidade impressionante – 15 milhões de pacientes leprosos com mãos inúteis, dedos curvados para dentro.

– O que é que se faz com essas mãos que parecem garras? – perguntou ele.

– Nada – foi a resposta. – Não existe tratamento conhecido.

O Dr. Brand decidiu achar uma solução – um paciente por vez. Não podia tratar 15 milhões, mas podia ajudar um.

– Mandem-me um paciente cujas mãos não possam ficar piores do que já estão – disse o Dr. Brand. – Verei o que posso fazer.

Enviaram-lhe Krishnamurti. Tirando um músculo do antebraço do homem, colocou-o na palma e reconduziu-o aos dedos. Depois de muitos meses, várias cirurgias e muita terapia, o milagre aconteceu.

– Veja! – disse Krishnamurti, saudando o Dr. Brand, certo dia. Pôs um punhado de arroz condimentado na palma da mão e colocou-o na boca.

Depois de um ano no hospital, Krishnamurti possuía mais do que mãos novas. Tinha pés curados, um novo coração, e esperança e energia renovadas. Durante aquele ano, havia encontrado a Cristo.

Esse foi o primeiro caso das mais de 3.000 mãos que o Dr. Brand operou, um paciente por vez, cada mão de uma vez, um dedo de cada vez.

Sobre os resultados do trabalho do Dr. Brand, Philip Yancey escreveu: “Muitos que chegavam ao hospital não pareciam humanos. Com os ombros curvados, encolhiam-se quando as pessoas se aproximavam. O brilho havia desaparecido de seus olhos. Mas meses de compassivo tratamento lhes restauraram o brilho. […] Tornavam-se humanos de novo.”

Esse é o poder que a amizade tem para levar luz à vida das pessoas.

Escolhendo Amigos
Existe alguém na sua escola ou no bairro que se alegraria por receber um pouco de luz e esperança? Você pode decidir ser o “brilho do sol” para essa pessoa.

Terça 16 de outubro

sábado, 6 de outubro de 2012

Medite...


Jesus ainda abre portas – 1
Publicado em 06/10/2012 por Blog Sétimo Dia
Eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar. Apoc. 3:8.
Hoje vamos examinar a mensagem que João escreveu em Patmos para os crentes da Filadélfia, a qual encontramos em Apocalipse 3. Das cartas enviadas às sete igrejas, esta é uma das mais animadoras. Mas, em primeiro lugar, vamos ao diagnóstico. Jesus nos dá uma pista a respeito daquilo que está afligindo os crentes da Filadélfia. Ele diz: “Conheço… que tens pouca força, entretanto, guardaste a Minha palavra e não negaste o Meu nome.” Apoc. 3:8.
Os cristãos da Filadélfia se enfraqueceram, mas não corriam perigo de morte iminente, tal como a igreja de Sardes. Aquelas pessoas queriam servir a Deus. Elas mantiveram a palavra de Cristo e não a negaram. Mas o Grande Médico viu que elas tinham pouca força. Estavam sofrendo de um problema de confiança. Sentiam-se intimidadas.
Percebemos isto um pouco mais claramente no verso seguinte. Jesus disse: “Eis farei que alguns dos que são da sinagoga de Satanás, desses que a si mesmos se declaram judeus e não são, mas mentem, eis que os farei vir e prostrar-se aos teus pés e conhecer que Eu te amei” (verso 9).
Que promessa. “Aqueles que o estão ameaçando, curvar-se-ão diante de você. Aqueles que o estão intimidando reconhecerão o Meu poder, e os seus perseguidores reconhecerão Minha grandeza.” Que Deus!
Jesus continua: “Estas coisas diz o Santo, o Verdadeiro, Aquele que tem a chave de Davi, que abre, e ninguém fechará, e que fecha, e ninguém abrirá: Conheço as tuas obras – eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar – que tens pouca força” (versos 7 e 8).
Coloquei diante de ti uma porta aberta. Esta é a verdade que Jesus quer que essas pessoas compreendam. Ele a repete. Ele a enfatiza. Procure a porta aberta. Se você se sente intimidado, procure uma porta aberta. Se você se sente isolado, procure uma porta aberta. Se você se sente fraco e desanimado, procure uma porta aberta.
Não se limite a olhar para o problema. Não se limite a olhar para o obstáculo. Não se limite a olhar para o inimigo. Deus está providenciando uma saída. Ele abrirá uma porta para você. Ele encontrará uma solução. Acredite nisso hoje!
Pr. Mark Finley – Sobre a Rocha.